Seja como rota das celebridades rumo ao nirvana ou piso para tragédias gregas banhadas em sangue, nada substitui o red carpet como vitrine. Segundo relatos da Grécia Antiga, na primeira vez que um tapete vermelho, aliás todo bordado, teria sido usado no palco de uma peça – “Agamemnon“, de Ésquilo, em 453 a.C. -, o Rei de Micenas, ao ser recebido com tamanha pompa em seu vitorioso retorno da Guerra de Troia, teria afirmado que caminhar sobre o tapete era direito apenas dos deuses. Invenção do tratamento VIP, sabe como? Então, se então a propaganda é mesmo a alma do negócio, não resta dúvida de que o olho do furacão, nesses tempos de consumo exacerbado, é, sem dúvida, o deslizar de famosos sobre o caminho púrpura nos eventos, flutuando acima dos meros mortais como legítimas divindades. Quando cortamos para a 82ª edição do Globo de Ouro, nesta noite passada (05/01) em Los Angeles, foi justamente esse palco de vaidade, mas também de reflexões, que destacou aquelas estrelas eternas capazes de ditar estilos dignos de deusas modernas. Duvida? Bom, se os deuses gregos eram imortais e sequer envelheciam, nada como celebrar a vitória de duas entidades olimpianas para quem o tempo parece atuar generosamente, mais lindas que nunca – Fernanda Torres, 59, vencedora como ‘Melhor Atriz em Drama’, e Demi Moore, 62, como ‘Melhor Atriz em Comédia ou Musical -, para constatar que, se a atual cruzada do mundo é antietarista, são as mulheres 50+ que estão com a bola cheia. Confira as belezas maduras de quem cruzou com mais desenvoltura a passarela do prêmio que celebra os talentos do cinema e da televisão!