* Com Flávio Di Cola

Apesar da vitória nesta noite de domingo (28/2), Leonardo DiCaprio que perdoe, mas o Oscar 2016 foi dos jornalistas. Foco das atenções pela possibilidade de finalmente ganhar sua estatueta, o astro precisou dividir o estrelato com os produtores de Spotlight: segredos revelados” (Spotlight, de Tom McCarthy, 2015), o excelente drama que venceu ‘Melhor Filme’ e celebra o jornalismo investigativo, sendo tratado pelos críticos como o Todos os Homens do Presidente” (All the President’s Men, de Alan J. Pakula, 1974) do novo milênio.

Não é pouco coisa, senão vejamos: segundo o portal de notícias Comunique-se, em matéria publicada no dia 30 de dezembro, 2015 ficou marcado como o ano em que a profissão agonizou com a demissão de mais de 1400 profissionais das redações em todo o território nacional e pela migração da plataforma impressa para online. Numa era em que ser jornalista quase se resume em fazer a ronda na internet para ver quem já deu a foto do derrière de Justin Bieber e requentar a notícia, sentir o gostinho do métier numa trama séria e bem realizada equivale a um Prêmio Pulitzer.

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Da esquerda para a direita, os vencedores do Oscar 2016 Mark Rylance (‘Melhor Ator Coadjuvante’), Brie Larson (‘Melhor Atriz’), Leonardo DiCaprio (‘Melhor Ator’) e Alicia Vikander (‘Melhor Atriz Coadjuvante’): forra do astro de “Titanic” e “Ilha do Medo” ao lado de talentos tão sem brilho quanto um black out de estúdio fotográfico (Foto: Reprodução)

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Flagra indiscreto: depois de anos de jejum, DICaprio posa ao lado do colega Alejandro Iñárritu fazendo careta, com se estivesse limpando a lapela do smoking com o Oscar (Foto: Reprodução)

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Tititi: produtores, diretor e elenco de “Spotlight” confraternizam no palco do Oscar 2016 pela merecida vitória na categoria ‘Melhor Filme’. Numa era em que a profissão de jornalista investigativo está sendo esvaziada pelo culto às celebridades, prêmio celebra a seriedade do métier (Foto: Reprodução)

Campeão de indicações este ano (total de 12), O Regresso” (The Revenant, de Alejandro González Iñárritu, 2015) teve que se contentar em levar para casa três: além de DiCaprio, deu o bis ao diretor Iñárritu – que agora está no mesmo patamar de duas lendas da cinematografia hollywoodiana que também ganharam o Oscar de ‘Melhor Diretor’ dois anos seguidos, John Ford e Joseph L. Mankiewicz – e o terceiro Oscar consecutivo ao genial diretor de fotografia Emmanuel Lubezki, outro mexicano, que ganhou nos anos anteriores por Birdman e Gravidade“. Um feito e tanto.

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O “bis” de Alejandro González Iñárritu no Oscar de ‘Melhor Direção’: resposta indireta através da vitória às pretensões fascistas do candidato à candidato Donald Trump para se eleger à presidência dos EUA (Foto: Reprodução)

Dada a visibilidade do prêmio, a vitória dos dois cucarachas pode atrapalhar a empáfia do pré-candidato à presidência pelo Partido Republicano, Donald Trump, que tem vencido as primárias no território norte-americano e provado que pode frequentar os noticiários não apenas por excentricidades como os casamentos com louras plastificadas, as perucas ridículas e o Miss Universo: xenófobo, o empresário dublê de político anda apregoando a expulsão dos imigrantes e a construção de uma espécie de Muro de Berlim entre os EUA e o México.

Se vivos, astros mexicanos do passado, como Maria Montez e Pedro Armendáriz, correriam o risco de serem despachados de mala e cuia para a linha abaixo do Rio Grande e há quem diga que Salma Hayek, nascida em Vera Cruz, já está começando a preparar a trouxinha com antecedência, pois quem viveu Frida Kahlo nas telas não tem impulsão nas pernas para pular por cima do tal muro.

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Reação indireta a Trump nas vitórias do Oscar 2016: candidato investe em caretas e penteados engraçados para seduzir o eleitorado. Um de seus planos é expulsar os imigrantes mexicanos para a Terra de Vera Cruz (Foto: Reprodução)

Com medo disso, o atual governo democrata tratou logo de enviar o vice-presidente Joe Biden para anunciar Lady Gaga ao piano – ela, candidata ao prêmio de ‘Melhor Canção Original’ por Til it happens to you (do longa “The hunting ground”). Não adiantou. Se, num ano fraquíssimo de estrelas no palco e no red carpet, com um mix de filmes que no fundo não é lá essa Brastemp, era óbvio que a coisa não iria emplacar. A moça soltou o gogó afinado e dedilhou o teclado, mas não foi páreo para o sem-gracérrimo Sam Smith, que levou para a estante da sala o Oscar pela chatérrima música-tema de “007 contra Spectree ainda fez a apologia aos gays mais gratuita do planeta, do tipo que faz o público ter saudade das peripécias de Fred Mercury.

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Lady Gaga posa no red carpet com o tomara-que-caia do new designer Brandon Maxwell: pop star continua dando demonstração de que amadureceu e que pode chamar atenção pelo exótico, sem parecer modelo de prova de stylist com pegada operístico-espacial (Foto: Reprodução)

Writing’s on the wall é baba soporífera da pior qualidade, embora mais eficiente que um coquetel de Rivotril com Dormonid. Nem de longe tem o pique de trilha do agente com licença para matar. Ao contrário, é canção que tem tudo para matar de tédio qualquer fã do espião britânico, sendo capaz de embrulhar o estômago de talentos como Adele, Shirley Bassey, Nancy Sinatra, Tina Turner e Garbage, que já souberam sublinhar as peripécias de James Bond com muito mais competência.

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007 contra a bichice: vencedor na categoria ‘Melhor Canção’ pela insossa “Writing’s on the wall”, Sam Smith (à dir.) resolveu fazer apologia gratuita à causa gay na hora de receber o Oscar. Não precisava… (Foto: Reprodução)

Felizmente, o Oscar resolveu finalmente conceder o prêmio de ‘Melhor Trilha Sonora’ a Ennio Morricone, dessa vez por Os oito odiados” (The Hateful Eight, de Quentin Tarantino, 2015). Foi emocionante ver o velhinho de 88 anos de estrada se levantar aplaudido de pé pela plateia do Dolby Theatre, após ser flagrado sentadinho ao lado de outro vetusto compositor de primeira, John Williams (84 anos, 50 indicações e cinco estatuetas no bolso) –, seu concorrente na categoria. Isso fez valer a noite, assim como a presença no palco do trio de robôs de Star Wars“, dos Mínions e dos protagonistas de Toy Story entregando os prêmios de animação.

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Em italiano macarrônico, mestre Ennio Morricone agradece à Academia pela vitória na categoria ‘Melhor Trilha Sonora’, ovacionado pelo público e ao lado de Quincy Jones (à dir.), que lhe entregou o prêmio junto com Pharrell Williams. O maestro é o mais velho músico a receber a honraria na história do Oscar (Foto: Reprodução)

São momentos como esse que conferem magia ao Oscar e o que menos se viu foi isso, apesar da bela cenografia. Os produtores do evento deviam ter recorrido a magos consagrados de franquias juvenis de sucesso como Harry Potter ou o Gandalf, de O Senhor dos Aneis“, para impregnar a cerimônia daquela aura de mágica que é inerente a Hollywood. Numa noite burocrática, ficou chocha até mesmo a alegria de conferir Leonardo DiCaprio se esbaldando na ribalta com seu Oscar na mão, imitando os astros dos anos setenta que subiam ao palco para dar lições de moral em defesa de alguma causa. Alguém prestou atenção direito na questão ecológica que ele insistiu em destacar?

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Chris Rock posa para uma das fotos de divulgação do Oscar 2016: apresentador da cerimônia tentou ser engraçadinho o tempo todo e até conseguiu em um momento ou outro, mas no geral foi repetitivo e histriônico demais, cansando o público (Foto: Divulgação)

A noite não bombou nem na política. Tão divertido quando uma velha carpideira contratada para chorar em enterro de anão, o apresentador Chris Rock faria mais sucesso interpretando assecla do Pai da facção em A Regra do Jogo. Num ano em que houve protestos pela ausência de atores e diretores negros em qualquer categoria – como se o prêmio precisasse ter sistema de cotas –, os roteiristas da cerimônia fizeram o que puderam: blague com a própria celebração, botando o mestre de cerimônias negro para brincar full time com o assunto, escalando Morgan Freeman para entregar o prêmio mais importante da noite e mandando tirar a naftalina de estrelas negras dos oitenta como Whoopi Goldberg e Louis Gossett Jr. para entrar em cena.

Não adiantou, ficou repetitivo e fez mesmo falta a indicação de Samuel L. Jackson concorrendo a ‘Melhor Ator’, delicioso em “Os oito odiados”. O Oscar era mais engraçado quando um Jack Palance desafiado por Billy Cristal fazia flexões no palco…

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007 contra Octopussy: atriz que já ganhou um Oscar, concorreu a outro e também apresentou a cerimônia algumas vezes, Whoopi Goldberg dá o ar de sua graça em visual “mulher-polvo”, com os acessórios avantajados de um designer turco (Foto: Reprodução)

Obviamente, estrelas do calibre de Cate Blanchett e Charlize Theron brilharam em seus modelitos emprestados de grifes premium. E foi só. Queridinha da hora, a vencedora de ‘Melhor Atriz Coadjuvante’ Alicia Vikander – mesmo com o belo vestido longuete balonê amarelo da Vuitton – mostrou que, enquanto celebrity,  tem a mesma cara da menina que frequenta as areias do Posto 10. E, se o lance é ser comum, a ganhadora de ‘Melhor Atriz’, a boa Brie Larson, tem tanto carisma quanto uma balconista do Magazine Luiza.

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Vizinha da porta ao lado: apesar do corpitcho de sereia e do vestido da Vuitton, a vencedora do Oscar Alicia Vikander – atriz da moda atualmente – tem traços tão comuns quanto qualquer garota que frequenta a praça de alimentação de um shopping. Entretanto, seu talento é inegável e a moça mereceu ganhar na categoria ‘Melhor Atriz Coadjuvante’ por “A garota dinamarquesa”, único prêmio desse longa-metragem (Foto: Reprodução)

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Outro talento com cara de comum, Brie Larson capitaneou atenções pela vitória de ‘Melhor Atriz’ pelo sensível “O quarto de Jack”, ao lado do ator-mirim Jacob Tremblay, novo mascote da Academia tanto no palco quanto no red carpet (Foto: Divulgação)

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Aos nove anos e de tuxedo clássico, mas com meias do Darth Vader, o ator Jacob Tremblay segue os passos de outros atores mirins como Roddy McDowall no passado e Haley Joel Osment (“O sexto sentido”), que fez sucesso na virada dos anos 2000. O moleque foi o bibelô desse Oscar (Foto: Reprodução)

Enquanto Star Wars: o Despertar da Força” (Star Wars: Force Awakens, de J. J. Abrams, 2015) foi solenemente desprezado pela Academia e saiu de mãos abanando, o bom foi ver Mad Max: Estrada da Fúria” (Mad Max: Fury Road, de George Miller, 2015) se tornar o grande vencedor da noite, com seis vitórias: direção de arte, figurino, maquiagem e cabelos, edição, edição de som e mixagem de som, derrotando outro azarão, Perdido em Marte” (The Martian, de Ridley Scott, 2015). Faz sentido. Num mundo em caos, o sucesso de um filme apocalíptico tem tudo a ver.

Star Wars o despertar da força poster-horizontal final

A força não despertou para o Oscar: não houve cavaleiro jedi da Disney que fizesse o filme decolar no ranking das premiações, embora “Star Wars: episódio VII” seja o filme mais lucrativo de todos os tempos, em sua trajetória para bater os US$ 3 bilhões de bilheteria (foto: Divulgação)

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Grande premiado nas categorias técnicas de de artes visuais, “Mad Max: Estrada da Fúria” engoliu “Star Wars” e “Perdido em Marte”, mas perdeu a estatueta de ‘Melhores Efeitos Visuais’ para “Ex Machina”, mesmo provando que a Academia pode se render a um bom espetáculo, ainda que mostre o final dos tempos (Foto: Divulgação)

Mas holocausto nuclear foi conferir a figurinista Jenny Beavan se dirigir ao palco para receber sua estatueta por “Mad Max”, desbancando a franca favorita da noite no quesito – a chiquérrima inglesa Sandy Powell (11 indicações e 3 vitórias), ruiva como Vivienne Westwood e concorrendo por Cinderelae Carol“, duas preciosidades do costume picture. Sim, os produtores do Oscar não escalaram nenhum bruxinho para imprimir magia à noite, mas souberam escolher a dedo uma feiticeira de Salém para assombrar o público…

Sandy Powell arrives at the Oscars on Sunday, Feb. 28, 2016, at the Dolby Theatre in Los Angeles. (Photo by Richard Shotwell/Invision/AP)

Podre de chique, a figurinista britânica Sandy Powell posa no red carpet da 88ª edição do Oscar prosa como nunca e pronta para papar o prêmio por uma de suas duas indicações este ano… (Foto: Reprodução)

Cinderella Madrasta e filhas final

… entre elas, o deslumbrante figurino de “Cinderela”. Mas a moça – que já tem 3 Oscars no vasto currrículo – teve que se contentar com a própria pinta, perdendo a categoria para a igualmente competente Jenny Beavan, por “Mad Max: Estrada da Fúria” (Foto: Divulgação)

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Com cara de vovó bruxa de “A Família Addams”, Jenny Beavan brada a estatueta de ‘Melhor Figurino’ ao lado de Cate Blanchett – uma das mais chiques da noite e que serviu como boneca Barbie para a própria Sandy Powell em “Cinderela”. Coisas da vida! (Foto: Divulgação)

No mais, confira os talentos que passaram dessa vida para outro plano e que foram homenageados pela Academia na 88ª edição do Oscar:  

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Na festa do Oscar, passou um tanto batida a homenagem à antiga estrela da Paramount de voz rouca e andar felino, Lizabeth Scott (1922-2015), protagonista de um dos mais cultuados filmes noirs – idolatrado por Martin ScorseseA filha da pecadora (Desert fury, 1947, Lewis Allen). Sua biografia é pontuada de passagens até hoje misteriosas: a carreira da moça teria sido abreviada por não aceitar as pressões do estúdio para se casar e assim sufocar as suspeitas de lesbianismo; e, sua ambígua relação com a irascível diva do teatro Tallulah Bankhead (1902-1968), lésbica assumida, teria inspirado a trama de traições do clássico A malvada” (All about Eve, 1950, Joseph L. Mankiewicz) sobre as maquinações de uma atriz emergente (Ann Baxter) para chegar ao estrelato às expensas de uma estrela veterana (Bette Davis). Flávio Di Cola

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Confira abaixo os vencedores do Oscar 2016:

Melhor filme
“A grande aposta”
“Ponte dos espiões”
“Brooklyn”
“Mad Max: Estrada da fúria”
“Perdido em Marte”
“O regresso”
“O quarto de Jack”
“Spotlight: Segredos revelados”

Melhor ator
Bryan Cranston (“Trumbo”)
Matt Damon (“Perdido em Marte”)
Leonardo DiCaprio (“O regresso”)
Michael Fassbender (“Steve Jobs”)
Eddie Redmayne (“A garota dinamarquesa”)

Melhor atriz
Cate Blanchett (“Carol”)
Brie Larson (“O quarto de Jack”)
Jennifer Lawrence (“Joy”)
Charlotte Rampling (“45 anos”)
Saoirse Ronan (“Brooklyn”)

Melhor diretor
Alejandro G. Iñárritu (“O regresso”)
Tom McCarthy (“Spotlight: Segredos revelados”)
George Miller (“Mad Max: Estrada da fúria”)
Adam McKay (“A grande aposta”)
Lenny Abrahamson (“O quarto de Jack”)

Melhor canção original
“Earned it”, The Weeknd (“Cinquenta tons de cinza”)
“Manta Ray”, J. Ralph & Antony (“Racing extinction”)
“Simple song #3”, Sumi Jo e Viktoria Mullova (“Youth”)
“Writing’s on the wall”, Sam Smith (“007 contra Spectre”)
“Til it happens to you”, Lady Gaga (“The hunting ground”)

Melhor trilha sonora
“Ponte dos espiões”
“Carol”
“Os 8 odiados”
“Sicario”
“Star Wars: O despertar da força”

Melhor filme estrangeiro
“O abraço da serpente” (Colômbia)
“Cinco graças” (França)
“O filho de Saul” (Hungria)
“O lobo do deserto” (Jordânia)
“Guerra” (Dinamarca)

Melhor curta de live action
“Ave Maria”
“Day one”
“Everything will be okay (Alles Wird Gut)”
“Shok”
“Stutterer”

Melhor documentário
“Amy”
“Cartel Land”
“The look of silence”
“What happened, Miss Simone?”
“Winter on fire: Ukraine’s Fight for Freedom”

Melhor documentário de curta-metragem
“Body team 12”
“Chau, beyond the lines”
“Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah”
“A Girl in the River: The Price of forgiveness”
“Last day of freedom”

Melhor ator coadjuvante
Christian Bale (“A grande aposta”)
Tom Hardy (“O regresso”)
Mark Ruffalo (“Spotlight: Segredos revelados”)
Mark Rylance (“Ponte dos espiões”)
Sylvester Stallone (“Creed”)

Melhor animação
“Anomalisa”
“O menino e o mundo”
“Divertida mente”
“Shaun, o carneiro”
“As memórias de Marnie”

Melhor curta de animação
“Bear Story”

“Prologue”
“Sanjay’s Super Team”
“We can’t live without Cosmos”
“World of tomorrow”

Melhores efeitos visuais
“Ex Machina”
“Mad Max: Estrada da fúria”
“Perdido em Marte”
“O regresso”
“Star Wars: O despertar da força”

Melhor mixagem de som
“Ponte dos espiões”
“Mad Max: Estrada da fúria”
“Perdido em Marte”
“O regresso”
“Star Wars: O despertar da força”

Melhor edição de som
“Mad Max: Estrada da fúria”
“Perdido em Marte”
“O regresso”
“Sicario”
“Star Wars: O despertar da força”

Melhor montagem
“A grande aposta”
“Mad Max: Estrada da fúria”
“O regresso”
“Spotlight: Segredos revelados”
“Star Wars: O despertar da força”

Melhor fotografia
“Carol”
“Os oito odiados”
“Mad Max: Estrada da fúria”
“O regresso”
“Sicario”

Melhor cabelo e maquiagem
“Mad Max: Estrada da fúria”
“The 100-year-old man who climbed out the window and disappeared”
“O regresso”

Melhor design de produção
“Ponte dos espiões”
“A garota dinamarquesa”
“Mad Max: Estrada da fúria”
“Perdido em Marte”
“O regresso”

Melhor figurino
“Carol”
“Cinderela”
“A garota dinamarquesa”
“Mad Max: Estrada da fúria”
“O regresso”

Melhor atriz coadjuvante
Jennifer Jason Leigh (“Os 8 odiados”)
Rooney Mara (“Carol”)
Rachel McAdams (“Spotlight: Segredos revelados”)
Alicia Vikander (“A garota dinamarquesa”)
Kate Winslet (“Steve Jobs”)

Melhor roteiro adaptado
“A grande aposta”
“Brooklyn”
“Carol”
“Perdido em Marte”
“O quarto de Jack”

Melhor roteiro original
“Ponte dos espiões”
“Ex Machina”
“Divertida mente”
“Spotlight – Segredos revelados”
“Straight Outta Compton”

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