A cada temporada o São Paulo Fashion Week (SPFW) faz brotar uma enxurrada de novas propostas de autoexpressão através das roupas ali apresentadas. Como a oferta de tendências é sempre alta, as marcas se empenham em se formas comunicação para manter o discurso, encantar e não perder a rédea do controle criativo e comercial. Agora basta conferirmos essas trends ganhando espaço no guarda-roupa e no feed das redes sociais dos clientes das marcas que, nessa edição SPFW N57 Sintonia, estreitaram a conexão com o público, rendendo boas opções para levar as propostas da passarela para o dia a dia. Duvida? Confira a nossa seleção do que bombou nos 27 desfiles do evento!

Tecnologia

Na sempre futurista Gloria Coelho, um bebê-robô trajando um look um tanto tímido da marca, foi destaque; Na Forca Studio um drone um um cachorro-robô também roubaram a cena entre tantas opções de sportswear moderninhas; Já na Martins, a IA (Inteligência Artificial) foi utilizada no desenvolvimento das estampas que cruzaram a passarela, abrangendo lenços, casacos e calças. (Foto: @agfotosite/ Divulgação)

Transparências

Gloria Coelho apostou na tendência da transparência nessa temporada, principalmente nos vestidos. Através de flores bordadas no mesmo tecidos, ela também brincou com a delicadeza desse mood sexy; O estilo romântico ultrachique de Igor Dadona também rendeu momentos super reveladores numa blusa transpassada e no vestido balonê em que a transparência revelava a base com paetês; Na festinha de aniversário de Walério Araújo a tendência também rolou. Destaque para os looks masculinos, que vieram construídos com o mesmo afinco que as peças femininas no que se refere aos bordados e estampas. (Foto: @agfotosite/ Divulgação)

Florais

Ainda na apresentação de Walério Araújo, a tendência floral bombou em calças, camisas e lenços; Seguindo para a Martins, uma das estampas feitas por IA representava um buquê de rosas surrealista e atual; Já Renata Buzzo seguiu na linha contemplativa e bucólica, acrescentando aos vestidos flores bordadas como que num jardim. Holambra define! (Foto: @agfotosite/ Divulgação)

Texturas

O veludo e demais texturas acetinadas fizeram a cabeça das marcas nessa temporada. No caso de Renata Buzzo, a trend ainda rendeu match com as flores; Cria Costura apostou na tridimensionalidade das flores por meio de rendas que criavam um autorelevo interessante, inclusive para eles; Já na Fauve o mix de texturas brincou com as formas arquitetônicas também, dando mais destaque para os materias utilizados na coleção. (Foto: @agfotosite/ Divulgação)

Camisaria

Não adianta, essa temporada, sem dúvidas, foi uma das mais classudas. Igor Dadona, por exemplo, elevou sua expertise em camisaria ao extremo ao conceber camisas que geraram desejo de igual para igual com as demais peças conceituais da coleção “Hourglass; Na Reptilia teve o flerte com a desconstrução também. As camisas com golas laço maximalistas foram highlight, sem dúvidas; Fechando a série de camisas-desejo, Lino Villaventura manteve seu viés disruptivo e entregou peças usáveis, mesmo que estas se assemelhem mais a obras de arte do que roupas. (Foto: @agfotosite/ Divulgação)

Utilitarismo

Não há desculpa para não aditivar o look do corre diário com algumas das peças de Gefferson Vila Nova: dos casacos repletos de bolsos às camisas moletons, tudo parece feito para otimizar o look do dia com funcionalidade; No mesmo ritmo da praticidade, João Pimenta foi além. Como? Além de construir roupas elaboradas, ele as preencheu com bolsos tão bem contruídos que nos permitem levar a vida junto às roupas; Na LED, o clássico macacão preto surgiu minimalista, mas ainda assim atende aos anseios de quem quer uma roupa que permita transitar do dia a noite. (Foto: @agfotosite/ Divulgação)

Handmade

No quesito handmade, Igor Dadona repetiu a parceria com a Swarovski e, lindamente, arrematou alguns dos looks da sua nova coleção com os cristais da marca austríaca. Pontos de luz super imponentes, mas ainda assim delicados, merecem seguir surgindo nas apresentaçãoes da marca; Catarina Mina manteve seu viés artesanal e brincou com o crochês e suas possibilidades de cor, forma e caimento; Para João Pimenta, o crochê foi responsável por deixar as camisetas polo super delicadas e chiques. (Foto: @agfotosite/ Divulgação)

Terrosos

Ainda em alta, os tons terrosos e as suas variações pasteladas ou amanteigadas ainda fazem os fashionistas lamberem os dedos. Rafael Caetano apostou nos tons doce de leite e chocolate super delicinhas, assim como suas propostas para o menswear da vez; Dendezeiro também seguiu pelos terrosos-tentação e aplicou eles em boa parte da série de calças e camisas, assim como nas bolsas hit da label; Na poética coleção de Weider Silveiro, o marrom ganhou franzidos, formas tridimensionais e provou que a cor tem tudo para bombar fora da passarela. (Foto: @agfotosite/ Divulgação)

Alfaiataria

Sumidade quando o assunto é explorar as possibilidades da alfaiataria, João Pimenta mesclou elementos urbanos, como prints grafitados, geometrias e sobreposições dessa vez; Na Gloria Coelho, o estilo mais arrumado ganhou caráter cool através dos blazer-cropped e das cuecas de seda que saltavam para fora das calças; Para Igor Dadona, o balanço entre o atemporal e o moderno foi a questão. Sua coleção “Hourglass” não abre mão de recursos que tornem a roupa tradicional um verdadeiro mergulho nas possibilidades de modelagem, combinações de cor e forma. (Foto: @agfotosite/ Divulgação)

Oversized

A amplitude deu as caras novamente no SPFW. Pelas mãos da Thear, a tendência oversized surge fluída, estampada e com brilhos aplicados; Na Martins as camisas-abrigos queridinhas da marca agora compõe com calças, segundas peles, lenços e muitos acessórios. Maximalismo e roupa oversized? Amamos!; Fechando com chave de ouro, o cuscuz de Walério Araújo rendeu nessa temporada de desfiles. Aguardamos ansiosos para ver qual celebridade vai envergar a peça pelos red carpets a vida. (Foto: @agfotosite/ Divulgação)

*Por Andrey Costa

Foto destaque: @agfotosite/ Divulgação

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